quinta-feira, 16 de agosto de 2007
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São crônicas, poemas, devaneios, pequenos textos publicitários, considerações sobre coisas do cotidiano que paisageiam as janelas da vida humana... na tentativa de resgatar os nossos valores. São burburinhos de uma pessoa que, cansada de ouvir do marido que era uma mulher do povo que não sabia escrever pra ele, criou um estilo muito próprio, que volta e meia mistura termos eruditos com expressões populares, na pretensão de ser compreendida pela maioria, sem ser essencialmente “popular.”
3 comentários:
OI VERA ENTREI NO SEU BLOG. ACHEI MUITO INTERESSANTE,PARABÉNS PELAS MATERIAS . UM GRANDE ABRAÇO ANA PAULA MACEIRA GUARATTO
E aí, Vera! Aqui é o Coelho, guitarrista do Biquini Cavadão. Conheci o seu site através do seu marido, que foi de uma enorme gentileza nos mandando as fitas com as imagens do nosso show em Uberlândia. Ele disse que você gostou do show, ele simpatizou conosco, nós com ele, estamos muito gratos pelas fitas, vi e gostei do seu site...então, estamos todos muito bem!!!
Gostei dos filmes sobre a velhice, pois é um tema que me chama muito a atenção.
Um beijo com carinho, e mais uma vez, por favor, agradeça ao Mario Sérgio em nome de todos nós do Biquini Cavadão.
Carlos Coelho - coelho@biquini.com.br
Vera,
Coelho, do Biquini Cavadão me pediu para dar uma olhada aqui no seu blog. Quem te escreve é o Bruno, cantor da banda. Obrigado primeiramente pelo carinho que tens à banda. Acho que temos em comum a idéia de usarmos um espaço público para dividir idéias e não bobagens né?
Gostei do que li aqui e desejo sucesso ao seu blog.
Já que estamos falando de velhice aqui, eis minha pequena contribuição: este poema maravilhoso de Mario Quintana
O velho do espelho
Por acaso, surpreendo-me no espelho: quem é esse
Que me olha e é tão mais velho do que eu?
Porém, seu rosto...é cada vez menos estranho...
Meu Deus, Meu Deus...Parece
Meu velho pai - que já morreu!
Como pude ficarmos assim?
Nosso olhar - duro - interroga:
"O que fizeste de mim?!"
Eu, Pai?! Tu é que me invadiste,
Lentamente, ruga a ruga...Que importa? Eu sou, ainda,
Aquele mesmo menino teimoso de sempre
E os teus planos enfim lá se foram por terra.
Mas sei que vi, um dia - a longa, a inútil guerra!-
Vi sorrir, nesses cansados olhos, um orgulho triste...
Mário Quintana
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