ETERNA
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Quando pequenos, sempre discutimos teimosos o poder mátrio. Mas tão logo crescidos, descobrimos que ela não era simplesmente uma mãe: tratava-se de um anjo...
Dentre todas as mães, a nossa mãe é sempre a estrela matutina mais “lumienta.” “A mais boa”. A que faz a melhor calda de chocolate.
... As mães, não são da época descartável da globalização... Elas são fabricadas para durar, e é por isso que são feitas de ferro...
No lar ela é zelo. Esteio. Luz. Um enérgico ser esquisito que está sempre indeciso da hora certa de ser mármore ou torrão de açúcar.
Na cabeça das crianças, as mães nasceram para viver para sempre! E é por isso que quando questionadas sobre a sua longevidade, sobre a possibilidade de virem a faltar - sentimentais - as mães fingem-se eternas...
Tão grandiloqüente o papel da mãe, que a emancipação humana nunca é o bastante quando se trata de desvencilhar-se daquelas mãos ternas que embalaram o berço...
...Não adianta... quando se trata de mãe, somos todos crianças... e as mães, todas eternas...!
VERA FORNACIARI
segunda-feira, 2 de julho de 2007
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Um comentário:
Vera,
Muito bom o texto "Eterna".Continue espalhando esta sensibilidade para as outras pessoas por meio dos meios de comunicação, assim como você tem feito.Parabéns!!!
Sílvia
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