segunda-feira, 2 de julho de 2007

Aurora dos meus ais

AURORA DOS MEUS AIS...








Noticiam os jornais que o nosso planeta está doente e que a culpa é nossa.
A cinzura que eu vejo lá fora está muito distante do futuro que eu sonhei para os meus netos...: noites mais quentes, enchentes, degrado, “refugiados do clima” em franca onda de migração...
-Que termos são estes, meu Deus?
No bojo da permanente curiosidade humana, o senso trágico da destruição...: desmatamos, tingimos o ar, consumimos em excesso e sem culpa. Na era superficial do néon e do consumo desregrado, até os guarda-chuvas são descartáveis.
Hoje, muito dos nossos filhos e netos estão apenas no florescimento... Mas amanhã serão eles os herdeiros do planeta... E constato com um certo constrangimento ético que a nossa porta não está bem cuidada... Faltou-nos zelo para com as próximas gerações... Logo àquelas para quem carinhosamente plantamos pés de maçãs...
...Passamos a vida perseguindo sonhos de riqueza...; mas queira Deus que nunca se concretize e profecia paradoxal dos bolsos cheios e celeiros vazios...!
A água... Abençoada água... O solo, os bichos, as matas, o fulgor da aurora boreal... tudo em mãos humanas. Estarão por acaso estas dádivas nas melhores mãos?!
... Do alto, o dedo de Deus meio a nuvem de algodão a nos alertar...:
- Eu já não te mando mais frio como antigamente...
Pena que acreditamos pouco naquilo que não nos pareça vantajoso.
Há muitos bilhões de anos, antes de mim e de você, a natureza tinha o equilíbrio perfeito na qual a atividade humana mexeu e desarticulou. É chegada a hora de fazermos o caminho de volta.
...O mundo só vai começar a sarar no dia em que cada um de nós começar a fazer a sua pequena parte - no dia em que as escolas se espiritualizarem e começarem a ensinar coisas mais práticas!
...As “azulegas” pombas sertanejas quase já não cruzam mais os céus...; ai do homem que impedir os olhos dos seus netos de verem o esplendor da aurora boreal...!



















AURORA DOS MEUS AIS – VERSÃO REDUZIDA











LOC: Noticiam os jornais que o nosso planeta está doente e que a culpa é nossa. A cinzura que eu vejo lá fora está muito distante do futuro que eu sonhei para os meus netos.
...Desmatamos, tingimos o ar, desperdiçamos água, gastamos em excesso e sem culpa. Na era superficial do néon e do consumo desregrado, até os guarda-chuvas são descartáveis.
...A nossa porta não está bem cuidada...! Faltou-nos zelo para com as próximas gerações... Logo àquelas para quem carinhosamente plantamos pés de maçãs...
Passamos a vida perseguindo sonhos ambiciosos de riqueza...; mas queira Deus que nunca se concretize a profecia dos bolsos cheios e celeiros vazios...!
O mundo só vai começar a sarar no dia em que cada um de nós começar a fazer a sua pequena parte – no dia em que as escolas se espiritualizarem e começarem a ensinar coisas mais práticas!
...As pombas “azulegas” quase já não cruzam mais os céus...; ai do homem que impedir os olhos dos seus netos de verem o esplendor da aurora boreal...!

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